A oxidação, ferrugem e corrosão em silos graneleiros são problemas que comprometem não apenas a qualidade dos grãos, mas também a segurança da estrutura e dos trabalhadores. Os prejuízos vão desde a perda de grãos por conta da contaminação dos mesmos, desgaste da estrutura do silo e falta de segurança no trabalho dos colaboradores.
Porém, todos esses problemas podem ser evitados com a prevenção correta. Um bom sistema de exaustão e iluminação natural auxilia na redução da oxidação e garante o máximo de aproveitamento dos grãos.
Neste artigo, vamos mostrar o que é o processo de oxidação, porque ele acontece nos silos, quais prejuízos pode gerar e qual a melhor forma de evitá-los.
O que é oxidação, corrosão e ferrugem?
Os metais estão presentes em diversos setores da indústria. Por exemplo, na construção civil, no setor automobilístico e no meio agrícola. Em todos esses setores, as ligas metálicas vão sofrendo degradações ao longo do tempo. Inclusive os metais utilizados em silos de armazenamento de grãos.
Mas, você sabe o que é oxidação, corrosão e ferrugem? E quais são as diferenças entre eles? Vamos tirar todas essas dúvidas.
Oxidação
A oxidação é a primeira etapa do processo de degradação de um metal. Ou seja, trata-se de um estágio inicial. Se for tratada logo no início, é possível evitar que a situação se agrave e se transforme em ferrugem ou corrosão.
Qualquer metal está suscetível à oxidação. A causa mais comum é o contato direto do metal desprotegido com o ar, vapor d’água ou água.
Corrosão
A corrosão é o desgaste do metal a partir da oxidação. Ou seja, a corrosão significa um estágio de maior deterioração do metal.
O metal começa a mudar de cor e perde partes de sua superfície, podendo haver manchas e buracos. Em casos onde o metal é pintado, o problema pode estufar, trincar e rachar o revestimento.
Ferrugem
Caso o metal contenha ferro em sua composição, depois da oxidação e corrosão, ocorre a ferrugem.
O ferro, ao reagir com o oxigênio e o hidrogênio, forma a chamada “ferrugem”, que é o nome popular para indicar a formação do hidróxido de ferro.
Trata-se de uma camada vermelha e escamosa, que surge pelo contato de metais ferrosos com a umidade. Ela é muito prejudicial e pode inviabilizar o uso do metal de forma permanente.
Os perigos da corrosão em silos graneleiros
Corrosão, temperatura e umidade inadequadas são alguns dos principais problemas quando falamos do processo de armazenamento de grãos em silos. Afinal, principalmente a corrosão pode gerar problemas graves, como a depreciação do silo e até mesmo a intoxicação dos alimentos armazenados.
Quando o índice de temperatura e umidade dentro do silo se torna inadequado, há um ambiente propício para proliferação de insetos, fungos e microrganismos, que causam uma série de estragos aos grãos. Dessa forma, pode haver a quebra de grãos, perda de qualidade, mofo, deterioração e intoxicação.
O processo de corrosão também pode danificar diretamente a estrutura do silo graneleiro. Com a ação do tempo e sem a manutenção adequada, a estrutura do equipamento pode enfraquecer e chegar a ceder. Nesse caso, há um grande prejuízo financeiro, devido à perda de toneladas de grãos. E, também, a possibilidade de um acidente fatal para os trabalhadores do local.
Por isso, é de suma importância realizar a manutenção correta do silo e prevenir a sua corrosão. Ter esses cuidados significa garantir a resistência mecânica e a vida útil do equipamento, além de manter a integridade da produção e dos trabalhadores, assegurando o sucesso de toda a safra.
Por que ocorre a oxidação dos silos?
Muitos silos contam com estruturas metálicas, como chapas de ferro galvanizado. A oxidação prematura dessas estruturas acontece, principalmente, por causa da condensação que ocorre na cobertura e escorre pelas laterais.
A condensação é um fenômeno físico facilmente observável. Ele também é conhecido como gotejamento, chuva em grãos ou “suadeira”. A formação da bolsa de calor, um fenômeno relacionado à condensação, acontece no espaço entre a massa de grãos e a cobertura do silo quando não há um sistema de exaustão. Essa bolsa de ar tem sua temperatura elevada e com alto teor de umidade, por consequência da secagem de grãos irregular e também pelo processo de respiração do próprio grão.
Geralmente, esse fenômeno ocorre porque durante a noite a temperatura cai, fazendo as paredes do silo esfriarem. Assim, o ar úmido de dentro do silo, ao entrar em contato com as paredes frias, ultrapassa o ponto de orvalho (temperatura em que o vapor d’água em suspensão no ar começa a condensar) e goteja.
Dessa forma, os metais que compõem o silo, ao entrar em contato com o ar, com as gotas de água e com o vapor de água, vão aos poucos sofrendo o processo de oxidação, que pode gerar a ferrugem e a corrosão dos materiais.
A corrosão é extremamente prejudicial à qualidade dos grãos, conforme falamos acima, podendo causar grandes perdas. Além disso, a corrosão danifica a estrutura do silo, diminuindo a sua vida útil e podendo ocasionar acidentes fatais.
Como prevenir a corrosão nos silos?
Ter processos e equipamentos de prevenção contra a corrosão é fundamental para evitar prejuízos financeiros, manter a boa qualidade dos grãos e garantir a segurança dos trabalhadores.
A corrosão, assim como a oxidação e a ferrugem, são decorrentes do aumento da umidade e falta de preservação da estrutura física.Por isso, as principais formas de prevenção estão associadas a manter a temperatura e a umidade adequadas, não somente na massa de grãos mas também no bolsão de calor, onde é necessário um sistema de exaustão para que seja eliminado.
Importante ressaltar que os tradicionais respiros não possuem poder de exaustão, tendo como única função a retirada do ar injetado pela turbina. Inclusive, alguns respiros possuem sua “boca” de saída voltada para baixo. E como o ar quente sempre sobe (princípio da convecção), o calor fica acumulado entre a cobertura dos silos e a massa de grãos.
Já os exaustores são equipamentos que possuem poder de exaustão autônomo, isto é, são responsáveis por remover a bolsa de calor que se forma nas unidades de armazenamento. E o Sistema de Exaustão e Iluminação da Cycloar é o equipamento ideal para este fim.
Sistema de Exaustão
Com o Sistema de Exaustão da Cycloar instalado na parte mais elevada do silo (cobertura ou telhado), é possível evitar o fenômeno da oxidação. Isso porque este equipamento retira a umidade proveniente da massa de grãos, devido ao chamado equilíbrio higroscópico.
Ou seja, o sistema de exaustão e iluminação natural extrai o bolsão de calor. Assim, evita-se a condensação e, consequentemente, o mofo, o apodrecimento dos grãos, a germinação indesejada e a deterioração da estrutura do silo.
Além disso, o sistema Cycloar proporciona diversos benefícios além da prevenção da oxidação. Sua iluminação natural contribui para que seja feita uma limpeza minuciosa na estrutura do silo, bem como facilita a manutenção de equipamentos (rosca varredora, etc..), contribuindo para que sejam tomadas medidas corretivas em fases iniciais de oxidação.
Ainda, o Cycloar conta com o mecanismo Click-Fix – um sistema de montagem e desmontagem simples e rápido, sem necessidade de uso de nenhuma ferramenta, que facilita a limpeza do mesmo, possibilitando a visualização, inspeção e tratamento superficial da massa de grãos sem que o operador precise entrar no silo.
Trata-se do fim das perdas em silos e armazéns graneleiros, com uma solução inovadora que atua de dentro para fora.
Conclusão
Com a ação do tempo e sem a manutenção adequada, as estruturas metálicas do silo vão se deteriorando. Esse processo de oxidação, relacionado ao aumento da temperatura e da umidade dentro do silo, gera uma série de problemas para a conservação dos grãos.
Porém, um bom sistema de exaustão e iluminação natural auxilia na redução da oxidação, aumentando a vida útil do silo e garantindo a qualidade dos grãos.
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